
Olá!
Hoje eu gostaria de fazer com você uma reflexão simples, mas que a gente nem sempre se permite fazer:
Eu estou vivendo ou apenas deixando os dias passarem?
Sou muito observador, logo, frequentemente tento sair da minha bolha pessoal e observar melhor o que está ocorrendo além das barreiras da minha pele.
Nem sempre é agradável, mas ajuda na consciência de sociedade, de vida em grupo mesmo. Com a atual bipolarização no Brasil, por exemplo, creio que perdemos enquanto povo essa capacidade, pelo menos momentaneamente.
Olhar de fora para dentro, porém, também ajuda a levantar outros pontos pessoais importantes:
- Estou gerando no mundo aquilo que gostaria?
- Estou fazendo aquilo que gostaria de fazer ou caí na atual situação como um resultado exclusivo do ambiente que me rodeia?
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- Se estou fazendo o que gostaria, isto continua fazendo sentido para mim?
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- Se não estou fazendo, por que continuo neste caminho?
- Sinto orgulho ou pertencimento em relação ao papel que desempenho hoje?
- O que posso fazer para melhorar?
Pode parecer apenas um papo de autoajuda, mas esse tipo de análise me ajuda muito a mudar de trajetória de tempos em tempos.
É como costumo falar para amigos: se não tenho objetivos, perco o gosto pelo que estou fazendo, me sinto perdido.
Agora que você já se permitiu fazer as perguntas acima, pense comigo: além da vida no trabalho, no cercadinho de quatro paredes, o que faço da minha vida? Além disso, o que me impede (caso seja minha vontade) de fazer diferente?
A gente tende, com o tempo, a cair em um script casa-trabalho-casa que escraviza e reduz o ser humano.
Não precisa se tornar um party animal (rato de festa), mas aproveitar de fato o tempo que tem em casa, a companhia de quem vive contigo, o aconchego dos seus amigos, a cidade onde você mora.
Se você não se atentar a isso, poderá acordar desse stress entorpecente da vida moderna daqui uns 20 anos, olhar para as suas mãos mais marcadas pela idade e se perguntar: o que fiz da minha vida até aqui?
Se você já estiver nessa fase, uma dica: a vida é o agora!
Talvez você já não consiga brincar no playground da pracinha, mas há um mundo de experiências a serem vividas.
Sacuda as poeiras e as traças da vida não tão bem vivida e abrace o mundo em volta! Há sempre tempo! Seja meio século ou um dia.
Arrivederci! 🙂