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Nova York: roteiro essencial

Viagens29/12/2022

Hoje trarei para vocês um roteiro menos comum do que costumo apresentar por aqui!

Quem segue o blog há mais tempo já sabe que eu sou apaixonado por roteiros pela Europa, já que amo arquitetura e história.

Mais recentemente, comecei a explorar aos poucos também o Brasil, tentando sempre visitar pelo menos uma cidade nova no Brasil a cada vez que visito nossa terrinha.

Este ano, tentando variar um pouco meus destinos, olhei para as possibilidades de voos e comprei um pacote de viagem (voo + hotel) para Nova York.

Apesar de não ser um país prioritário para meus roteiros futuros, há algumas cidades estadunidenses que sempre me causaram alguma curiosidade, como a Big Apple e San Francisco, por exemplo.

O roteiro a seguir apresenta a sequência de atrações que visitei, incluindo alguns extras que considero menos prioritários ou que não conheci por conta do tempo. A gente sempre prioriza uma ou outra parada quando de fato está na cidade, né?

Ah! Aproveitei e tomei notas de diversos locais para comer na cidade, todos simples e com alguma coisa bem típica do país.

Como sempre, tá tudo listado também no mapinha ao final do texto. Espero que curta!

E quantos dias este roteiro cobre? Tem pra todos os gostos, viu? Dá pra fazer de 5 a 10 dias, dependendo do que você decidir incluir na sua lista.

Também dá pra ler o roteiro e tirar o que te parece menos atrativo e reduzir para 3 ou 4 dias, por exemplo.

Dia 1

St. Patrick’s Cathedral

Esta catedral católica tem uma história que se mistura com a da própria cidade, já que há atividades religiosas naquela área pelo menos desde 1810.

A catedral começou a ser erguida (com a colocação da pedra fundamental) em 1858, tendo sua construção pausada e reiniciada no meio do caminho até que foi consagrada de forma definitiva em 1910.

Misturando gótico inglês e neogótico, esta igreja possui cerca de 100,5 metros de altura.

The LEGO Store (636 5th Ave.)

Provavelmente a maior loja da cidade, esta filial da famosa marca dinamarquesa de blocos de montar é uma atração à parte.

Vale muito dar uma passadinha e conferir as diversas “esculturas” montadas no interior do estabelecimento, que remetem à própria cidade e a elementos da cultura pop americana.

Rockefeller Plaza / Rockefeller Center

O Rockefeller Plaza é uma área aberta (como se fosse uma praça) que engloba um pátio abaixo do nível da rua que tradicionalmente abriga um rinque de patinação nos meses mais frios do ano.

Outra tradição daqui é uma árvore de natal gigante, colocada nesta área todos os anos. A cerimônia em que se acende as luzes da árvore é um dos eventos mais populares do Natal novaiorquino.

Em volta desta praça, temos um complexo comercial, Rockefeller Center, que engloba uma série de prédios, incluindo o Comcast Building, que abriga uma espécie de galeria comercial e os estúdios do grupo de comunicação (Comcast, que dá nome ao prédio) que possui veículos como o canal de TV NBC.

Entre as atrações do prédio, temos a The Shop at NBC Studios, que vende uma série de produtos temáticos dos programas do grupo Comcast NBCUniversal, entre eles Friends, “The Tonight Show Starring Jimmy Fallon”, The Office e SNL (Saturday Night Live).

Dica

Quem quiser pode ir cedo pela manhã até os arredores de 30 Rockefeller Plaza para conferir de perto os apresentadores do programa TODAY do canal NBC. Eles sempre fazem alguma chamada do lado de fora do prédio. Aliás, no Comcast Building é possível também entrar em uma fila para participar da plateia do talk show do Jimmy Fallon.

Por último, vale citar aquela que é talvez a foto mais icônica tirada por aqui: “Lunch atop a skyscraper” (em português, “Almoço no topo de um arranha-céu”). Esta foto, tirada em 1932, mostra 11 homens sentados em uma enorme viga suspensa de metal enquanto conversam durante o almoço. Detalhe: eles fazem isso a muitos metros de altura, durante a construção do prédio onde hoje fica a sede da NBC, como citei anteriormente. Para conferir a foto, acesse o artigo da Wikipedia.

Top of The Rock

Um rapaz sorri em primeiro plano, no topo de um prédio. Em segundo plano, uma série de prédios e uma faixa verde (Central Park).
Vista do Central Park e de prédios a partir do Top of The Rock.

Ainda no Comcast Building, mais especificamente nos últimos andares, temos o Top of The Rock, um dos principais mirantes de Manhattan.

De lá, pode-se conferir uma vista privilegiada da ilha, que inclui o Empire State Building, o Central Park e, mais ao longe, a Estátua da Liberdade.

O ingresso (para adulto) custava 40 dólares na data da publicação deste texto.

Há alguns vídeos interessantes no começo do passeio, antes mesmo de subir até a área do mirante. Outro destaque fica para o trecho de elevador até o topo, feito em poucos segundos.

Dica

Há vários “decks” de observação na cidade, sendo o Top of The Rock, One World Observatory, Empire State Building e SUMMIT One Vanderbilt os mais conhecidos e badalados. Escolhi o Top of The Rock pela proximidade do Central Park e do Empire State Building. O SUMMIT One Vanderbilt também parece ser muito bacana, sendo a opção mais nova das 4 que citei.

McGraw-Hill Waterfall

Esta é uma daquelas pequenas surpresas pelo caminho de quem passeia a pé pela cidade.

A instalação consiste de uma pequena cascata que desde pelos dois lados de uma parede de concreto, que conta com uma espécie de túnel de vidro que leva a um pequeno jardim.

Do outro lado, há duas esculturas de paparazzi, personificados por um homem com cabeça de cachorro e uma mulher com cabeça de coelho.

Nintendo NY

Ainda nos arredores, temos a loja da famosa marca japonesa de videogames e jogos eletrônicos.

Contando com mais de um andar, há algumas peças antigas em exposição e vários produtos licenciados à venda para os fãs das franquias do grupo.

Times Square

É já noite. Em uma rua lotada de gente, temos prédios altos de ambos os lados, com suas fachadas cobertas de telões luminosos.
Vista da Times Square a partir da escadaria.

Famosa por seu grande número de telões luminosos de propaganda e pela grande quantidade de teatros nas suas redondezas (incluindo a região conhecida como “Broadway”), a Times Square é parada obrigatória para quem visita a cidade.

Você dificilmente encontrará o espaço vazio, já que há gente por ali 24 horas por dia. O melhor horário para fotos, porém, é quando o sol já está indo embora, pois assim os telões aparecem de forma bem mais exuberante nos cliques.

A região fica na interseção de três vias: Broadway, Seventh Avenue e 42nd Street.

Por ali, aliás, há uma forte presença comercial, com filiais de algumas das marcas mais famosas do mundo.

Disney Store

Entre as diversas lojas dali, destaca-se a Disney Store, loja da empresa do ratinho mais famoso do mundo.

Nos últimos anos, a Disney parece ter fechado muitas de suas lojas físicas, mas esta é uma das firmes sobreviventes.

A decoração, a coleção enorme de produtos e o clima do lugar são muito bacanas.

Deu fome? Se for horário para um petisco, há uma filial das confeitarias do “Cake Boss” por aqui. A Carlo’s Bakery vale a visita!

Hudson Yards / Vessel

Em primeiro plano, em frente a alguns prédios espelhados, temos uma construção acobreada em com desenho que lembra uma colmeia, em formato de balde.
Vessel visto a partir dos jardins nos arredores.

Aberto em 15 de março de 2019, o Vessel é uma estrutura em formato de colmeia que engloba uma série de escadas e passarelas.

Com seus 46 metros de altura, sua estrutura lembra um copo ovalado. Seu custo de construção, estimado em 75 milhões de dólares, acabou estourando para algo em torno de 150 a 200 milhões.

A atração possuía entrada gratuita na ocasião da minha visita, embora os usuários hoje só possam visitar o andar inferior.

A praça onde o Vessel fica, Hudson Yards Public Square, é também um espaço bem agradável, tendo passado por revitalização nos últimos anos.

Por conta de sua estrutura toda aberta de escadas e passarelas (apenas com guarda-corpos de vidro), o Vessel acabou sendo fechado em dois momentos, sendo o último encerramento por tempo indeterminado. Isto se deveu, majoritariamente, por conta de 4 casos de suicídios desde sua abertura, sendo um caso na segunda temporada em funcionamento.

Atualmente, diz-se que há estudos para adicionar redes de proteção e outros mecanismos de prevenção, visando uma potencial nova abertura futura.

Deu fome? Logo ao lado do Vessel tem um shopping, chamado Hudson Yards, que conta com restaurantes e lanchonetes diversas, incluindo redes como a Shake Shack.

High Line Park

Com prédios ao fundo, um rapaz caminha em direção à câmera seguindo antigos trilhos de trem.
Caminhar pelo High Line não deve ser algo feito com pressa. A vista é muito bacana!

Inspirado no “Promenade plantée”, uma iniciativa de parque suspenso similar em Paris, o High Line Park é um trajeto de cerca de 2,3 km que utiliza um trecho abandonado da West Side Line, uma linha na parte oeste de Manhattan.

A ideia surgiu em 1999 através da formação de uma entidade sem fins lucrativos chamada Friends of the High Line. Após boa pressão e a adesão de figuras conhecidas da cidade, o projeto foi anunciado em 2003 pelo então prefeito Michael Bloomberg.

Iniciado em 2006, o trabalho de adaptação culminou na abertura da primeira parte em 2009, seguido por trechos em 2011, 2014 e, com um adendo ao projeto original, em 2019.

Basicamente, o “parque” é um enorme passeio repleto de áreas verdes, que começa pouco depois do Vessel e chega até perto do Whitney Museum of American Art.

Além de contar com áreas verdes, a estrutura apresenta intervenções artísticas e um ponto de vista diferente de pontos importantes da cidade. Vale muito a pena pegar um horário de temperatura mais agradável e seguir seu trajeto.

Chelsea Market

Aberto em 1997, o Chelsea Market é uma espécie de food hall (agregador de restaurantes, bares e cafés), mas também inclui uma boa quantidade de lojas de artesanato dos mais variados tipos.

Fugindo destas lojinhas, um espaço que me chamou a atenção foi a Pearl River Mart, uma loja de itens asiáticos que incluía de estátuas do Buda a comidas típicas.

Starbucks Reserve Roastery

A Starbucks lançou uma rede especial de lojas que parecem possuir torrefação de grãos no próprio local.

Composta por poucas unidades, elas vendem produtos “premium”, sendo uma forma de competir com redes mais elitizadas de cafés.

Além de tudo isso, elas trazem uma arquitetura mais interessante, bem mais elaborada e luxuosa do que as filiais tradicionais da rede.

A unidade que visitei fica em 61 9th Ave, pertinho do Chelsea Market.

No Particular Hours

Como o próprio nome já diz, esta loja não possui dias e horários definidos de abertura, mas vale a visita pela característica caótica (no bom sentido) do espaço.

Composto por uma enorme variedade de itens antigos, eles vendem de uma seleção de girafas de materiais diversos a peças antigas de itens ainda mais velhos.

Little Island

Em um rio muito largo, vê-se toras fincadas e uma série de colunas claras em formato de tulipa, com vegetação no topo.
Vista lateral da Little Island. Parece pequena, mas não se engane!

Aberto em 2021, Little Island é um parque em uma ilha artificial, construída sobre uma série de “tulipas” de concreto fincadas no rio Hudson.

Além de oferecerem uma vista incrível dos arredores, o clima por ali é super agradável.

Nesta região, temos a filial da famosa Magnolia Bakery. Boa pedida para cupcakes e banana pudding.

Apartamento da série Friends (90 Bedford St. esquina com Grove St.)

No seriado mundialmente conhecido, as cenas que mostram o apartamento da maioria dos personagens principais ficaria neste prédio (pelo que o seriado tenta mostrar, ao exibir a fachada).

Dia 2

O passeio de hoje começa próximo do Zucker’s Bagels & Smoked Fish. Falo dele e de outros restaurantes no roteiro ”Onde comer em Nova York“.

9/11 Memorial & Museum

Os terríveis atentados terroristas de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos envolveram o choque de aviões contra as “Torres Gêmeas” do World Trade Center, em Mahattan; o choque de um avião contra um dos lados da sede do Departamento de Defesa estadunidense (conhecida como Pentágono) e a queda de um avião em um campo na Pensilvânia, antes que este atingisse de fato o alvo final, que seria a Casa Branca ou o Capitol, importantes prédios da administração americana.

O último avião falhou o objetivo final devido à revolta de passageiros naquele voo, já cientes dos outros ataques. Após tentar tomar o controle do avião das mãos dos criminosos, os terroristas acabaram derrubando a aeronave.

Após o terrível episódio, a limpeza do local foi seguida pela construção de um memorial às vítimas dos ataques e de um museu.

O memorial envolve duas cascatas/piscinas (9/11 Memorial Pools), ladeadas pelos nomes das vítimas dos ataques. Elas ficam onde antes ficariam as torres originais.

Em primeiro plano, muros de pedra escura com nomes esculpidos na borda. Ao centro, uma piscina ladeada pelas cascatas que correm a partir da borda. Ao fundo, temos prédios e muitas árvores.
9/11 Memorial Pools.

O museu, majoritariamente no subsolo, traz uma série de itens relacionados com a tragédia, estudos da ordem dos eventos (inclusive a origem e trajetória dos terroristas até a data de 11/09/2001), vestígios das antigas colunas das Torres Gêmeas e projetos multimídia recontando os fatos e sua repercussão no país e no mundo.

A visita foi muito interessante e vale cada centavo investido. Em dezembro de 2022, o ingresso custava 29 dólares.

Se bateu uma fome após a visita, logo ali nas redondezas há filiais da Joe’s Pizza e Dunkin’ Donuts.

One World Trade Center / One World Observatory

Fundado em 2014, é o principal prédio da nova fase do complexo de prédios do World Trade Center.

Tendo uma estrutura de cerca de 540 metros de altura, apresenta um deck de observação a 386,5 metros de altura, o One World Observatory, um dos mais famosos da cidade atualmente.

O ingresso, na data de escrita deste texto, custava 43 dólares.

Curiosidade

O endereço 1 World Trade Center pertencia originalmente à Torre Norte das Torres Gêmeas. A Torre Sul ficava no 2 World Trade Center.

City Hall Park

Embora seja um parque pequeno, a área verde em volta da sede municipal de Nova York foi um ponto muito importante de reunião, atos civis e luta na história da própria cidade e mesmo do país.

Foi aqui, por exemplo, que o General George Washington leu a Declaração de Independência dos Estados Unidos, em 9 de julho de 1776.

Brooklyn Bridge

Em primeiro plano, pessoas descansam em um gramado; logo atrás, uma ponte suspensa de tijolos e cabos; ao fundo, uma linha de prédios. O dia é ensolarado e de céu azul com muitas nuvens.
Brooklyn Bridge, vista do lado do Brooklyn, com Manhattan ao fundo.

Uma das pontes mais famosas da capital novaiorquina, a Ponte do Brooklyn possui 1834 metros de extensão, tendo sido a primeira ponte de Nova York a cruzar o rio East.

Composta principalmente de metal, cabos e madeira, já foi a maior ponte suspensa do mundo, tendo sido aberta em 24 de maio de 1883.

Aqui, vale uma dica: se quiser fugir de muvuca, tente ir por ali nas primeiras horas do dia. Ela tem sempre um alto fluxo de pedestres, sejam turistas ou locais.

Saindo de Manhattan e descendo até Dumbo, no Brooklyn? A Luke’s Lobster fica logo ao lado, com sanduíches de lagosta muito interessantes.

Dumbo - Manhattan Bridge View

O Dumbo é uma espécie de bairro dentro do “distrito” do Brooklyn que reúne uma série de startups, além de restaurantes e cafés super descolados.

Na interseção entre Water Street e Washington Street (que você pode conferir no nosso mapa), temos o famoso ponto de observação (e ótimo para tirar fotos) da Ponte de Manhattan.

Manhattan Bridge

A Ponte de Manhattan, apesar de menos famosa quando o assunto são as fotos de cima dela, aparece nas fotografias de 90% dos visitantes de primeira viagem na cidade (sim, tirei a estatística de trás da orelha).

Aberta em 1909, esta ponte suspensa possui 2089 metros de comprimento, tendo ainda 98 metros de altura. Seus materiais são, majoritariamente, aço e alvenaria.

Empire Stores / Time Out Market New York

O prédio hoje conhecido como Empire Stores era antes um grupo de armazéns.

Localizado logo atrás do Brooklyn Bridge Park, uma faixa verde às margens do rio East, fica ao lado da Ponte do Brooklyn.

Em 2019, abriu ali o Time Out Market, um conjunto de stands de comida de diferentes tipos, além de uma galeria de arte, a Gallery 55.

Aqui, vale uma ressalva: como a maioria dos food halls mais descolados do mundo, aqui sobra estilo arquitetônico, mas os preços refletem este ar descolado, sendo bem mais caros do que a média.

Pebble Beach

Como o próprio nome já diz, trata-se de uma praia de “pedregulhos”.

É um ponto popular para quem curte assistir ao pôr do sol, que ocorre logo atrás da Ponte do Brooklyn (para quem está vendo o fenômeno a partir dali).

A faixa de praia foi equipada com uma espécie de arquibancada de pedra/concreto, então o espaço ficou bem legal.

Para o pôr do sol em si, porém, confesso que também curti bastante assisti-lo debaixo da Ponte do Brooklyn, vendo tanto a linha de prédios de Manhattan quanto o fenômeno natural sem “algo em frente” (a ponte, no caso).

Dia 3

The Battery (ou Battery Park)

O The Battery, antes conhecido como Battery Park, é um parque criado em 1823.

Com vista para o rio Hudson, oferece vista (bem distante, porém) para a Estátua da Liberdade e Ilha Ellis, além da cidade de Jersey.

Castle Clinton National Monument

Construído entre 1808 e 1811, este forte foi erguido inicialmente por conta da crescente tensão entre as forças armadas dos EUA e do Reino Unido.

Apesar disso, ele acabou nunca tendo sido efetivamente usado em conflitos.

Depois disso, esta edificação de arenito passou por diferentes usos, indo de escritório das forças armadas a local de exibições e teatro, entre outros fins.

Antes do uso de Ellis Island como centro de imigração, inclusive, Castle Clinton havia sido utilizado para este fim.

Em 1946, após tentativas de até mesmo demolir a estrutura, esta foi reconhecida como monumento nacional.

Ao lado do Castle Clinton, há uma estrutura para processamento dos visitantes (com ingresso) da Estátua da Liberdade.

Liberty Island / Statue of Liberty / Statue of Liberty Museum

Sob céu azul sem nuvens, vemos uma base de tijolos cinza, com uma estátua azulada de bronce no topo. A escultura representa uma mulher com uma túnica. Em seu braço esquerdo, ela segura uma tábua com inscritos; na mão esquerda (com braço erguido), segura uma tocha.
Estátua da Liberdade vista do solo, com pedestal e base.

Pelo nome, percebe-se de antemão que a Liberty Island (“Ilha da Liberdade”) tem como maior vocação abrigar a internacionalmente famosa Estátua da Liberdade.

Apesar disso, a ilha em si é bem simpática, contando com algumas outras estruturas, com destaque para o pequeno museu sobre o monumento (de acesso incluso no bilhete).

O museu, aliás, conta com itens bem legais, como uma das tochas originais da estátua (com a chama feita de material transparente).

Dica

Todos os visitantes da ilha, portadores de ingresso, têm direito a um audioguia. Basta seguir em linha reta após sair do barco que leva os visitantes de The Battery até a ilha e parar em uma casinha de madeira, onde eles fazem a distribuição e coleta dos aparelhos.

O trajeto entre Manhattan e Liberty Island ocorre em balsas, partindo de um ponto logo ao lado do Castle Clinton.

Por lá, há uma fila para checagem “estilo aeroporto” de bagagem, bolsas, etc. Logo após a checagem, o visitante segue até o “porto”, onde embarcações chegam.

Há outro trajeto a partir da cidade de Jersey, que fica do outro lado do rio Hudson, que não cobriremos aqui.

O passeio pela estátua é bastante interessante, mas é preciso escolher de antemão, no momento da compra do ingresso, que tipo de visita se deseja fazer: apenas em volta do monumento, com acesso ao pedestal ou acesso à coroa.

Por um período, talvez por conta da pandemia, o acesso à coroa estava fechado. Por conta disso, consegui adquirir apenas o acesso ao pedestal. No dia da minha visita, porém, saiu a notícia de que a coroa havia sido aberta recentemente e os ingressos para o dia já estavam esgotados. Talvez tenha sido para melhor, porém, já que me disseram que a “sala” da coroa da estátua fica muito quente em dias de temperatura mais alta.

No interior do pedestal, há uma pequena exposição sobre o monumento, incluindo referências para o design da estátua. Há, ainda, o acesso ao exterior, de onde se pode ver o monumento bem de perto.

A Estátua da Liberdade (oficialmente, “Liberdade Iluminando o Mundo”), como muitos já sabem, foi um presente dos franceses aos americanos como comemoração pela independência.

O monumento foi projetado por Frédéric August Bartholdi, com sua estrutura interna de sustentação construída por Gustave Eiffel. Contando apenas a estátua, são 46 metros de altura; 93 metros se contarmos a partir do solo (incluindo seu pedestal).

Ela foi construída em placas de cobre, moldadas e enviadas assim para os EUA, para posterior montagem.

A cerimônia de inauguração ocorreu em 28 de outubro de 1886.

A entrada, incluindo viagem de balsa e visita à Ilha Ellis, custava 24 dólares (sem acesso ao interior do monumento). Por 24,30 dólares (30 cents a mais), visita-se também o pedestal e/ou coroa, dependendo do bilhete selecionado no momento da compra.

Aviso

Há armários próximos da atração para guardar seus pertences, que são destrancados com moedas de 25 cents (“quarters”), devolvidas no final. Se não tiver uma moeda, peça ajuda aos guardas. Eles têm algumas à mão para emprestar. Se você for visitar apenas o pedestal, eles costumam permitir que pequenas bolsas de ombro sejam levadas contigo. Para a coroa, bolsas não são permitidas.

O revendedor oficial, Statue Citycruises, é o único autorizado a vender bilhetes de visita. No local, também há venda de ingressos, mas é altamente recomendável adquirir os bilhetes com antecedência.

Ellis Island / Ellis Island National Museum of Immigration

A Ellis Island é uma ilha que pertence ao governo federal, entre os estados de New Jersey e Nova York

Ela conta com um prédio principal, que hoje abriga um museu sobre imigração, e um prédio de um antigo hospital.

Cerca de 12 milhões de imigrantes circularam por ali entre 1892 e 1954, quando ali funcionava um centro de inspeção e processamento de imigrantes.

A visita feita somente por balsa, sendo incluído no bilhete da Estátua da Liberdade. O prédio principal é de acesso livre, mas o do hospital recebe apenas tours guiados.

Financial District

Voltando do passeio pelas Ilhas da Liberdade e de Ellis, uma parada na Fraunces Tavern é uma boa maneira de começa a caminhada pelo Distrito Financeiro.

Na porção sul de Manhattan, o Distrito Financeiro é a região da maioria dos arranha-céus de Nova York, sendo também a área de Wall Street, da Bolsa de Valores e de uma grande quantidade de restaurantes, bares e cafés.

Já passamos aqui por perto também no dia da visita ao museu e memorial pelo “11 de Setembro”.

Charging Bull

O “Charging Bull” (algo como “touro em posição de ataque”), também conhecido como “Touro de Wall Street”, é uma escultura de bronze de 3,2 toneladas criada pelo artista italiano Arturo di Modica e inaugurada em dezembro de 1989.

Originalmente uma instalação temporária de arte de guerrilha em frente à Bolsa de Valores, foi rapidamente removido. Por iniciativa popular e apoio do parque vizinho, porém, foi colocado posteriormente no local atual (uma pequena “ilha” de paralelepípedos no fim da via Broadway).

Foi criada como uma representação da força do povo americano e, especialmente, de Nova York, que com a ajuda de pessoas do mundo todo, podem realizar o que desejarem. Foi uma espécie de reação à crise de 19 de outubro de 1987, quando a bolsa local caiu 22,61% em um dia como um reflexo de problemas relacionados ao mercado de petróleo.

Pouco depois, a escultura se tornou uma atração turística muito popular, com filas extensas de pessoas querendo uma foto ao lado do monumento.

Junto da popularidade, surgiu a simpatia bastante questionada de esfregar as mãos nos testículos do touro (muitas vezes, com notas de dólar) para atrair boa sorte e prosperidade.

Durante a minha passagem pelas redondezas, por exemplo, ouvi um homem (aparentemente, americano) gritar para os turistas, enquanto caminhava: ”Tudo isso não faz sentido! Estão fazendo papel de idi*tas!

Trinity Church

Em uma rua cheia de pessoas e ladeada por muitos prédios altos, vemos uma igreja marrom alta e estreita. Ela tem uma grande porta arqueada no centro e uma única torre.
Fachada da Trinity Church, no Distrito Financeiro de Nova York.

A “Igreja da Trindade” que vemos hoje é a terceira geração do templo, tendo sido consagrada em 1846. Algumas modificações foram feitas posteriormente, porém.

Até 1890, com seus 86 metros de altura, esta igreja em estilo neogótico ostentou o título de construção mais alta da cidade.

Nos três locais de sepultamento ligados à Trinity Church, há túmulos de muitos nomes importantes, incluindo o de Alexander Hamilton, primeiro Secretário do Tesouro dos Estados Unidos.

New York Stock Exchange

Esta é uma daquelas paradas rápidas na lista, mais do que qualquer coisa.

Passei em frente pela importância do prédio, que abriga a Bolsa de Valores de Nova York, fundada em 1792.

Por aqui, muitas empresas do mundo inteiro listam suas ações, incluindo nomes importantes, como o Nu (também conhecido como Nubank), grupo brasileiro do setor financeiro que também opera na Colômbia e no México.

A entrada da Nu na bolsa de valores novaiorquina ocorreu em dezembro de 2021.

T.J. Maxx

Muitos podem estranhar a inclusão da T.J. Maxx como um dos nomes na lista de “atrações”, mas explico: entre os destinos de compras, T.J. Maxx é, talvez, uma das opções mais econômicas para quem quiser adquirir peças de vestuário de marcas mais caras a preços mais “amigáveis”.

Fundada em 1976 e com mais de mil lojas nos EUA, é uma das maiores redes de lojas de departamento do país.

A filial que visitei fica na mesma rua da bolsa de valores (confira no mapa).

Se estiver com fome, não muito longe dali há uma filial da Chick-fil-A, rede de frango frito americana.

Apartamento de “Will & Grace”

Pegando o metrô, saí do sul de Manhattan e fui para o “meio” da ilha, perto do que seria o norte do Central Park.

No número 155 da via chamada Riverside Drive, no nono andar, temos o endereço que é citado (e exibido) como sendo o apartamento onde as duas personagens principais da série Will & Grace moraram.

The Arconia (The Belnord Apartments)

Ainda na vizinhança, por mera chance do destino, passei em frente a The Bernold Apartments, o complexo residencial que foi utilizado na série “Only Murders in the Building”.

Na tela, o local era conhecido como “The Arconia”.

Seguindo uns minutos de caminhada pela via chamada Broadway, uma boa pedida é experimentar um autêntico hot dog novaiorquino no Gray’s Papaya.

Trader Joe’s (2073 Broadway, esquina com W 72nd St.)

Outra parada apenas para fins de experimentar um pouco da cultura americana por meio de comércio e serviços, o Trader Joe’s se revelou bastante interessante como um exemplo de supermercado mais “premium” e “divertido”, com poucos produtos de marcas tradicionais e mais produtos de marca própria, com uma pegada mais hipster e premium do que os clássicos como Walmart ou Aldi (que pertence ao mesmo grupo empresarial do Trader Joe’s).

Dia 4

MoMA - The Museum of Modern Art

Fundado em 1929, é tido como um dos mais conhecidos e importantes museus de arte moderna do mundo. É, portanto, um dos queridinhos entre os museus locais para turistas do mundo todo.

Há por aqui inúmeros elementos super interessantes que você provavelmente viu nos livros escolares, com “A Noite Estrelada”, de Vincent van Gogh sendo a obra mais requisitada pelos visitantes.

Alguns destaques que procurei por lá:

  • Vincent Van Gogh – A Noite Estrelada (sala 502);
  • Pablo Picasso – Les Demoiselles d’Avignon (sala 503);
  • Marc Chagall – Eu e a Aldeia (sala 505);
  • René Magritte - The Lovers (sala 517);
  • Paul Gauguin – The Seed of the Areoi (sala 518);
  • Monet – Water Lilies (sala 515);
  • Frida Kahlo’s Self-Portrait with Cropped Hair (sala 517);
  • Salvador Dalí – The Persistence of Memory (sala 517);
  • Jackson Pollock – One, Number 31, (sala 403);
  • Andy Warhol - Gold Marilyn Monroe (fora de exibição);
  • Andy Warhol – Campbell’s Soup Cans, de 1962 (sala 412); e
  • Henri Rousseau - The Sleeping Gypsy (quinto andar).

Vale lembrar que as informações de sala são da época da minha visita. Vale conferir no site do museu perto da data da sua ida, pois eles movem, retiram e incluem peças em exibição com certa frequência.

Nem só de MoMA vive o visitante em Nova York. Pegando o metrô, o American Museum of Natural History e The Metropolitan Museum of Art (The Met) estão a poucos minutos do MoMA.

Depois de algumas horas de cultura, dá pra passar no Junior’s Restaurant e provar um cheesecake à moda novaiorquina.

5th Avenue

Você dificilmente deixará de passar pela Quinta Avenida de Nova York enquanto passeia por lá.

Além de algumas outras atrações que citamos por aqui, a via mais famosa da cidade também possui muitos outros lugares legais.

Para quem for de compras de luxo, então, estará muito bem servido por aqui. Hoje, porém, quero citar duas lojas em específico.

Na Trump Tower, prédio bem conhecido, temos uma filial da Tiffany & Co. Foi exatamente olhando para aquela vitrine, com a Quinta Avenida ao fundo, que Audrey Hepburn encarnou a personagem principal do filme “Bonequinha de Luxo” (Breakfast with Tiffany, de 1961), em cena que a apresenta saboreando um café com croissant enquanto olha a vitrine.

Confira (avance para 1:30):

Não aguentei e fiz minha própria versão baixo orçamento da cena:

Rapaz moreno, com camiseta preta e óculos escuros, mantém um semblante sério enquanto segura um croissant e um café. Ao fundo, fachada de lojas.
Bonequinho de Luxo? Meu salário não alcança! haha

Outro destaque fica por conta da icônica filial da loja da Apple na Quinta Avenida, com sua entrada via um gigante cubo de vidro (767 5th Ave).

Columbus Circle

A “Rotatória de Colombo” é uma grande “rotunda” na esquina sudoeste do Central Park.

No centro da estrutura (construída em 1857), temos um monumento a quem lhe emprestou o nome: Cristóvão Colombo.

O monumento foi adicionado ao local em 1892, tendo sido feito pelo escultor italiano Gaetano Russo. Conta, no total, com 23 metros de altura.

Entre as diversas curiosidades do local, temos o fato de que é a partir daqui que autoridades contam a distância oficial entre Nova York e outras cidades do país.

Além disso, o monumento é o ponto central de um círculo com 25 milhas de raio que delimita a área de trânsito permitido para autoridades diplomáticas da Organização das Nações Unidas (ONU) que tenham visto C-2, geralmente de países que não possuam relação mais próxima com os estadunidenses.

Isto acontece porque a ONU possui sua sede justamente em Manhattan, mais a Leste na ilha.

Em Madri, também temos um monumento com o propósito de servir como “marco zero” da cidade, como já relatei no nosso roteiro da capital espanhola.

A segunda segunda-feira de cada ano é feriado nos EUA, em homenagem à data da chegada de Cristóvão Colombo à América (continente), em 12 de outubro de 1492.

Central Park

O parque mais famoso da cidade merece um texto separado, com mais detalhes das atrações.

Para conferir tudo o que você precisa conhecer por lá, visite ”O que visitar no Central Park, em Nova York

The Sheffield’s House

Para os fãs da série “The Nanny”, é na 7 East 75th Street (bem ao lado do Central Park) que fica a fachada da mansão exibida no sitcom.

Mansão de Karen Walker, da série Will & Grace

Já para os fãs de Will & Grace, fica na 778 Park Avenue a mansão de Karen Walker, personagem que “trabalhava” para Grace.

Dia 5

Barnes & Noble

Fundada em 1886, é a maior rede de livrarias dos Estados Unidos.

Embora não seja uma atração indispensável, é interessante para aqueles que gostam de ler e para os que buscam visitar estabelecimentos tradicionais americanos.

A unidade que visitei fica no número 555 da 5th Avenue.

Five Below

No número 530 da 5th Avenue, temos uma filial da Five Below, a equivalente americana das lojinhas de 10 reais (saudades da época em que eram de R$ 1,99).

Grand Central Terminal

Em primeiro plano, um rapaz de camiseta azul tira uma selfie. Ao fundo, um bom número de pessoas caminha por uma grande sala ricamente decorada. O teto é azul, com desenhos dourados de constelações.
Grand Central Terminal, talvez aquela que já apareceu mais vezes em filmes e séries.

Esta estação de trem é, provavelmente, a mais famosa da cidade, tendo sido palco para inúmeros filmes e séries de TV.

Construída entre 1903 e 1913, oferece serviços de trem majoritariamente para a área norte da região metropolitana de Nova York, mas também traz conexões com linhas de metrô e outros modais nas redondezas.

Seu estilo arquitetônico é Beaux-Arts, contando com uma fachada imponente e um interior no salão principal com o teto pintado em azul e desenhos que lembram constelações e signos do zodíaco. Ao centro deste mesmo salão, a cabine de informações com um elegante relógio no topo acrescenta ainda mais charme ao local.

SUMMIT One Vanderbilt

Um arranha-céu de 397m de altura (427m se contar sua espiral), esta estrutura coberta com fachadas de vidro foi construída entre 2017 e 2020, quando se tornou o mais novo “mirante nas alturas” da cidade.

Possuindo 93 andares, o “deck” de observação fica no andar 73, com uma área em que até mesmo o piso é de vidro espelhado, criando ilusões de ótica e efeitos visuais muito interessantes.

O ingresso para adultos (em dezembro/2022) custava 39 dólares, com preços mais baixos para residentes da cidade.

Saindo daqui até a Biblioteca Pública de Nova York? Indo via E 41st St., você confere a Library Walk, um caminho repleto de placas douradas no chão, com passagens famosas de obras literárias.

New York Public Library

Fundada em 1895, a Biblioteca Pública de Nova York contempla mais de uma unidade, mas o principal prédio fica no Bryant Park.

O prédio em si é lindo, contando com pituras no teto e outros detalhes arquitetônicos impressionantes.

Algumas seções do prédio contam com acesso restrito ou com visita apenas por tours feitos a cada hora (ou próximo disso), então vale a pena checar o que está disponível na época.

Quer um café mais “chique” do que a rede da sereia verde? Tem uma filial bacaninha da Blue Bottle Coffee nas redondezas.

Macy’s (151 W 34th St., entre 7th Avenue e Broadway)

A Macy’s é outra das marcas tradicionais de Nova York ou americanas que valem uma visita.

Na unidade mencionada no título (flagship, que fica no prédio da sede), a loja de departamento tem diversos andares, com todo tipo de item que você possa imaginar.

Na época do Thanksgiving (“Feriado de Ação de Graças”), há um desfile tradicional pela cidade patrocinado pela empresa.

Com seus enormes bonecos inflados de diferentes temas, o desfile começou em 1924, sendo o segundo mais antigo do país para esta época do ano.

Se bater uma fome, o bar/restaurante Rowland’s Bar & Grill no subsolo da loja Macy’s pode ser uma boa pedida. Outra opção, embora menos glamourosa, é a NY Bakery & Desserts, com diversas opções de sobremesa. Esta última fica fora da loja.

Empire State Building

Um dos principais símbolos da cidade, o edifício de 102 andares tem 443 metros até o topo da espiral e foi inaugurado em 1931.

Foi o prédio mais alto do mundo até a construção do World Trade Center, em 1970, quando a Torre Norte das Torres Gêmeas (à época ainda sendo construída) ultrapassou sua altura.

O deck de observação do prédio também é muito famoso, atraindo uma legião de turistas todos os anos. No 86º andar, oferece uma vista em 360 graus da cidade. O ingresso custa 44 dólares.

Para quem desembolsar um pouco mais, há a possibilidade de incluir uma visita ao 102º andar, já na “espiral” do edifício, por 77 dólares no total.

The Compleat Strategist

Para quem é fã de jogos de tabuleiro, RPG e similares, The Compleat Strategist pode ser uma grata surpresa no meio de Manhattan.

A loja fica em uma vizinhança bem mais tranquila do que a média da área, em uma rua entre a 5th Avenue e a Madison Avenue.

Madison Square Park

Uma praça em uma área cercada por prédios antigos (e muito bonitos), pode passar despercebida pelos turistas menos atentos.

Foi nesta praça, porém, que alguns acontecimentos bem importantes se desenrolaram, incluindo parte da origem do baseball.

New York Knickerbocker Base Ball Club, um dos primeiros times da versão “primitiva” do baseball que conhecemos hoje, começou informalmente como um grupo de jogadores amadores em uma área de areia nas premissas de Madison Square, em 1842. Pouco mais tarde, Alexander Cartwright sugeriria que eles escrevessem um conjunto de regras para suas partidas.

Estas regras fizeram parte mais tarde do primeiro regulamento oficial, que inspirou as regras atuais.

Outro evento interessante foi a arrecadação de fundos para construir o pedestal da Estátua da Liberdade. Na ocasião, entre 1876 e 1882, o braço e a tocha do monumento permaneceram em exibição no local.

Flatiron Building

Um dos prédios mais conhecidos da cidade, o Flatiron Building (anteriormente chamado de Fuller Building) possui um formato triangular que encanta quem o observa a partir da Madison Square, o que faz com que o observador esteja vendo seu ângulo mais fechado.

Finalizado em 1902 com 20 andares (e hoje com 22), ele possui cerca de 86,9 metros de altura. Seu estilo é neorrenascentista.

The LEGO Store

Embora seja menos pomposa do que a enorme loja da LEGO da Quinta Avenida, esta loja é bastante interessante por possuir elementos em lego representando ícones da vizinhança, como o Flatiron Building.

Harry Potter New York

Para os fãs do bruxinho, esta loja é um verdadeiro deleite.

Da famosa cerveja amanteigada dos filmes a colecionáveis e itens para a casa, a loja possui muitos elementos típicos da saga na sua decoração.

Fishs Eddy

Pessoas passeiam no interior de uma loja, entre pilhas de pratos e mesas com itens para cozinha.
Interior da loja Fishs Eddy.

Aberta em 1986, esta loja originalmente vendia louça fora de uso de restaurantes, que eles coletavam de porões da cidade.

Se hoje eles ainda mantêm este costume, é difícil saber, mas é fato que os pratos, xícaras e outros itens disponíveis para compra são de uma qualidade fora do comum para os dias atuais.

Além disso, eles possuem outras peças inusitadas, charmosas e bem criativas, divulgadas com piadas ácidas e/ou “assanhadas”, que tornam a experiência de passear pelas pilhas de estoque em exibição um momento muito agradável.

Segundo o site oficial, há a possibilidade de solicitar um tour pelo museu que eles mantêm, que fica no andar superior (só descobri isso depois do meu retorno, infelizmente).

Casa da Beck, da série YOU (131 East 19th St)

Não muito longe dali, há um ponto interessante para os fãs da série YOU (no Brasil, “VOCÊ”): a casa da Beck, uma das personagens da primeira temporada.

Como em todas as outras residências utilizadas em séries que já mencionei, vale lembrar que o local não é aberto a visitação.

Dia 6

7B Horseshoe Bar / Vazacs

A série Boneca Russa, da Netflix, usa a fachada e o interior deste local para algumas cenas.

Se quiser visitar o bar, verifique o horário de abertura, geralmente entre meio-dia e 4 da manhã, pois ele estava fechado quando passei por lá.

Washington Square Park

Criado em 1871, este é um dos parques/praças mais famosos da cidade.

A primeira organização de vizinhos em Nova York teria sido criada justamente para cuidar do parque.

Funcionando como um hub cultural na cidade, é natural que já tenha sido utilizado em filmes e outros trabalhos visuais. Na série “The Marvelous Mrs. Maisel”, por exemplo, a personagem principal Midge participa de um protesto para a proteção do parque, fazendo um discurso bem em frente ao Washington Square Arch (uma espécie de primo estadunidense dos arcos triunfais europeus).

O protesto existiu na vida real, sendo parte de um movimento de 7 anos que tentava bloquear a ideia de expansão do tráfego de veículos através do parque, conseguindo, ao fim, remover por completo o trânsito de veículos pelo local.

Deu fome? A Colomba Bakery serve cafés e sobremesas bem interessantes pertinho dali.

Stonewall National Monument

Caminhando entre paradas do roteiro, acabei passando por este monumento por acaso.

Trata-se de um conjunto de ruas, estabelecimentos e um parque, que homenageiam o surgimento dos movimentos para os direitos LGBTQIA+ nos Estados Unidos.

No mapa do roteiro, você verá o Christopher Park, uma pequena área verde que inclui um monumento chamado Gay Liberation Monument, em prol do movimento pela igualdade de direitos para a comunidade LGBTQIA+.

Além dele, o Monumento Nacional de Stonewall ainda inclui Stonewall Inn, um bar gay e local de entretenimento, que foi alvo de batidas policiais que causariam as revoltas de Stonewall, mundialmente famosas.

Por último, o monumento também inclui Christopher Street, considerado o local das ditas revoltas contra a repressão policial e em prol da igualdade de direitos, que ocorreram após os ataques ao Stonewall Inn.

Apartamento de Carry Bradshaw, da série Sex and The City

Para os fãs da divertida série americana Sex & The City (e de suas várias adaptações posteriores), é no endereço 66 Perry St. que temos a fachada do apartamento da personagem Carry Bradshaw.

Prédio do “Grace Adler Designs”, da série Will & Grace

Infelizmente, não tem como fazer o projeto do seu apê por aqui, mas é neste prédio (Puck Building, na 295 Lafayette St.) que o estúdio da personagem Grace, da série Will & Grace, funcionava (a fachada exibida era daqui).

SoHo

SoHo (South of Houston Street, ou “Sul da rua Houston”) é uma vizinhança famosa por suas butiques, galerias de arte, filiais de grandes redes de lojas e cafés interessantes.

Vale dar uma passeada por aqui, incluindo nas lojas que cito a seguir.

MoMA Design Store (81 Spring St. A, esquina com Crossby St.)

Se você optou por não visitar o MoMA desta vez (ou, como eu, visitou e ficou querendo comprar alguns produtinhos no dia seguinte), a loja do museu possui uma de suas filiais por aqui.

Dá para comprar souvenirs bem mais originais do que nas habituais lojas pra turista, além de uma infinidade de produtos com design excepcional como foco principal.

Na ocasião da minha visita, ainda descobri que compras acima de 100 dólares davam direito a 1 ou 2 ingressos de graça. Pena que descobri depois da minha ida ao museu…

Miniso (490 Broadway, esquina com Broome St.)

Para quem está acostumado com as lojinhas japonesas de utilidades (e inutilidades divertidas também), a Miniso é uma parada super recomendada.

Um monte de itens utilitários para casa, alguns snacks aleatórios e várias outras miudezas.

Little Italy

Embora a vizinha Chinatown tenha já engolido boa parte desta área, a Little Italy é uma região que engloba uma série de restaurantes e lojas italianos.

O nome vem da forte presença de imigrantes italianos por ali, que se faz sentir também em outras partes da cidade.

Chinatown

Há 9 áreas conhecidas como Chinatown na cidade de Nova York, mas esta, na Ilha de Manhattan, é a mais famosa, com cerca de 100 mil habitantes.

Como outras áreas dos EUA que abrigam chineses, este local sofreu com períodos de enorme discriminação e ataques contra seus habitantes, mas resistiram com força e determinação, se tornando possivelmente a maior comunidade chinesa no Ocidente.

Por aqui, você encontrará restaurantes, clínicas, bancos e muitos outros estabelecimentos deste país asiático.

Museum at Eldridge Street

Uma sinagoga ricamente decorada, com colunas e sequência de arcos laterais. No meio, um lustre e uma janela redonda azul toda pintada com estrelas.
O interior do templo principal da antiga sinagoga (hoje Museum at Eldridge Street) é deslumbrante.

No século passado, muitos judeus europeus, principalmente da parte leste da Europa, vieram para esta região hoje envolvida pela Chinatown.

Por serem em sua maioria judeus ortodoxos, eles não podiam utilizar carros e outros meios para irem à sinagoga, tendo de ir caminhando.

Talvez por isso, várias sinagogas foram construídas pela cidade, especialmente nesta área, a principal região deste perfil de imigrante em todo o país.

Diferente de outras do mesmo período, esta sinagoga foi a primeira construída (em 1887) de fato para ser sinagoga desde o início. As demais, muitas das vezes, eram adaptadas de antigas lojas, igrejas ou outros estabelecimentos.

Em 1924, com leis que estabeleciam quotas de imigração, a sinagoga entrou em declínio.

Com isso, eles passaram a usar apenas uma pequena “capela” no nível inferior, deixando a estrutura superior (e principal) abandonada por muitos anos, tamanho o custo para mantê-la funcionando.

Em 1986, após redescobrir esta parte da sinagoga, um grupo se reuniu para tentar reformar todos o espaço, em um trabalho que durou até 2007.

Com a diminuição da população judia na área e o avanço da Chinatown, além das restrições para locomoção até a sinagoga que mencionei anteriormente, ela começou a ter seu público cada vez menor, processo acelerado pela pandemia.

Hoje, funciona ali apenas um museu, que mantém a estrutura preservada e recebe visitantes de todo o mundo.

O ingresso custa 15 dólares para adultos, mas há um programa de “pague o quanto puder” todas as segundas e sextas-feiras.

Cortlandt Alley

Se você é fã de filmes americanos, há grandes chances de que você já tenha visto esta estreita rua novaiorquina.

Há uma boa razão para isso: além de uma das poucas ruas que mantêm um estilo ainda cru da Nova York de um século atrás, é uma das únicas na cidade onde não há cobrança de taxa para filmagens.

Entre os trabalhos que utilizaram esta via nas filmagens estão as séries “Jessica Jones” e “Pessoa de Interesse”, além do filme Crocodilo Dundee.

Sede dos Caça-Fantasmas (14 N Moore St.)

Para os fãs dos filmes dos Caça-Fantasmas, esta fachada será familiar. Era aqui que funcionava a sede das personagens principais. Na vida real, porém, é uma estação dos bombeiros da cidade.

Mas acredite: os dois usos fazem igual sucesso, com algumas pessoas tendo chegado afoitas pedindo fotos com os bombeiros quando eu estava passando por lá.

Noite na Broadway

Qualquer noite é uma ótima oportunidade para assistir a algum musical ou peça da Broadway, certo?

Menciono neste dia por ser o mesmo em que eu assisti ao musical Chicago na área.

Mas com uma via de mesmo nome, qual seria a região tida como “Broadway” quando se fala de teatro? O New York Theatre Guide traz uma explicação: “com a exceção do Teatro Vivian Beaumont no Lincoln Center, todos os teatros “da Broadway” estão situados entre 41st Street e 54th Street e entre Sixth Avenue e Ninth Avenue em Manhattan”.

No mapa deles, há a listagem de teatros que fazem ou não parte da Broadway.

Uma boa dica para economizar é o aplicativo TodayTix. Nele, você pode encontrar ingressos com preços mais acessíveis, variando conforme a peça ou musical. Para baixar os aplicativos, basta acessar o site oficial.

Dia 7

Eu deixei este dia como um coringa, para que você decida entre as muitas opções que estavam na minha lista e acabei não visitando, por diferentes motivos.

Coney Island

Originalmente, Coney island estava no meu roteiro.

Famosa pelo Luna Park, um parque de exposições com uma pegada bem retrô, ela oferece algumas outras opções de entretenimento, sempre à beira da praia.

Na ocasião da minha visita, porém, o parque já estava fechado, então deixei para uma próxima viagem.

Isto ocorreu por um evento normal do parque: nos meses mais frios do ano, com chuva e neve frequentes, ele permanece fechado.

Extras

Harlem

Bairro famoso por sua herança afro-americana, começou como um “vilarejo” holandês. O nome, aliás, vem de “Haarlem”, uma cidade do país europeu.

Entre seus atributos mais famosos, está seu papel na origem de grandes nomes do R&B e soul music, além de stride e hip-hop.

A tradição religiosa também é muito forte no bairro, com mais de 400 igrejas de diferentes denominações. Seus corais animados e potentes podem ser contemplados como parte de tours guiados.

Whitney Museum of American Art

Fundado em 1930, o “The Whitney” foca em arte estadunidense dos séculos XX e XXI, contando com mais de 25 mil itens, entre pinturas, esculturas e outros tipos de trabalho.

Century 21

Fechada em 2020, esta famosa rede de lojas de departamento planeja reabrir em breve.

Ganhou especial notoriedade quando do ataque de 11 de setembro de 2001. Evacuada logo após o choque de um avião contra a primeira torre, sofreu sérios danos durante o colapso dos dois prédios.

Respondendo à dúvida de muitas pessoas, reabriu em 2002, atraindo uma multidão de curiosos.

American Museum of Natural History

Fundado em 1869, é composto por inúmeras salas de exibição, além de um planetário e uma biblioteca.

Seu acervo conta com mais de 34 milhões de itens, sejam animais, plantas e minerais, entre outros.

Os fãs do filme “Uma Noite no Museu” certamente se lembram deste local, já que os cenários internos foram feitos tomando como base esta instituição. As cenas externas, aliás, foram feitos do próprio museu.

The Metropolitan Museum of Art (The Met)

Este museu existe desde 1870, sendo o maior (em área) das Américas.

Seu acervo conta com mais de 2 milhões de itens, envolvendo 17 departamentos distintos, com obras do Egito antigo, esculturas e pinturas, vestuário antigo e muitos outros tipos de coleções.

Onde comer

Comer em Nova York é uma aventura por si só.

Como esta foi minha primeira viagem aos Estados Unidos, aproveitei para visitar um pouco de cada tipo de estabelecimento “típico” americano que me vinha à cabeça, desde algumas redes de fast-food menos conhecidas no Brasil a itens típicos da cultura estadunidense.

No roteiro ”Onde comer em Nova York”, te conto mais detalhes dos lugares que já mencionei aqui no roteiro.

Como ir do aeroporto JFK à Nova York

Há várias possibilidades de transporte entre o aeroporto JFK (John F. Kennedy International Airport) e Manhattan, mas como já é tradição aqui no blog, sempre prezo pela alternativa que seja ao mesmo tempo mais prática e barata.

Com isso em mente, resolvi pegar o AirTrain, uma espécie de monotrilho, do terminal do aeroporto até um dos seus pontos finais. No meu caso, fazia sentido pegar o trem até a estação Jamaica.

Não se preocupe. Por mais contraintuitivo que pareça, você entra direto no vagão (sem pagar) e a cobrança é feita apenas no fim do percurso. Na estação Jamaica, você vai até uma das máquinas da bilheteria e adquire um cartão de transporte com um bilhete do aeroporto até ali (8 dólares) e o percurso da estação Jamaica até Manhattan, totalizando 11,75 dólares. Com o bilhete em mãos, você passa pelas cancelas da saída.

Depois disso, basta se dirigir até a plataforma do metrô e pegar a linha E sentido World Trade Center, parando na estação mais próxima do seu hotel (ou transferindo para a linha que serve sua área de destino).

Transporte

Em primeiro plano, uma plataforma de cimento, com duas colunas acinzentadas. Ao fundo, uma série de colunas de metal separam faixas com trilhos de trem. No topo, uma placa preta com escritos das linhas de metrô daquela plataforma.
Vista a partir da plataforma de uma estação de metrô de Nova York.

Andar pela cidade de Nova York é bem tranquilo e o metrô ajuda muito nesta tarefa.

Você pode utilizar o bilhete de papel (MetroCard) adquirido na estação Jamaica (vindo do aeroporto) fazendo recargas ou utilizar um cartão contactless ou o NFC do seu smartphone.

Utilizando seu cartão ou smartphone, você será cobrado 2,75 dólares por viagem até o 12º percurso na mesma semana, começando na segunda-feira e indo até domingo. Se passar deste número, as próximas viagens são gratuitas.

Onde se hospedar

Aqui, a questão é bem pessoal. Cada um pesa a questão de hospedagem de uma forma diferente, certo?

Particularmente, tento sempre privilegiar a localização, sempre mantendo um custo razoável com hotéis. Fico pouco tempo no quarto, então só preciso de um lugar limpo e organizado para dormir.

Qualquer lugar ao sul do Central Park te deixará perto da maioria das atrações, já que a cidade possui uma boa malha de metrô, além de ônibus e bicicletas de aluguel.

Por comprar a viagem em pacote que incluía o hotel e o voo, selecionei o New York Hilton Midtown, que possui uma localização extraordinária.

Há muitas opções mais acessíveis pela cidade, mas tenha algo em mente: Nova York não é das mais baratas em termos de hospedagem.

Aliás, outro ponto que achei meio fora da média foi o preço das taxas municipais por noite. No dia do checkout, tive que pagar pouco mais de 30 dólares por cada noite de estadia.

Mapa do tesouro

Conclusão e dicas úteis

Aqui, gostaria de reunir alguns aprendizados que tive durante a viagem, que me ajudaram a entender melhor a cidade e aproveitar mais o período.

Começando com um assunto polêmico: gorjetas são uma questão muito séria nos Estados Unidos, então é bom estar sempre atento a quem está te atendendo.

Para restaurantes e cafés onde alguém te serve, o recomendável é que se dê uma gorjeta de pelo menos 15% do valor gasto no local, preferencialmente 20%.

Há outros profissionais que também esperam sua gorjeta no dia a dia, como camareiras, ajudantes de bagagem, taxistas e até mesmo o funcionário que fez seu checkout, caso ele tenha te ajudado com algo a mais do que o básico.

Para estes profissionais, o valor é mais difícil de calcular e depende, por exemplo, do hotel onde ele trabalha (se for o caso). Pesquise um pouco na internet antes de ir.

Outra questão bem importante é a locomoção entre as atrações.

Em muitos blogs e sites de viagem que visitei antes de ir à Nova York, vários deles mencionavam das qualidades do metrô de Nova York, mas alertavam sobre andar sozinho no metrô já mais tarde da noite.

Depois de usar o serviço por uma semana, tive a sensação de que o serviço é mesmo excelente, mas é necessário ter precaução, pois há muito “movimento” estranho nas estações, principalmente à noite, e é melhor ser cauteloso (como você já faria no Brasil em qualquer lugar muito lotado).

Outro ponto de preocupação que costuma surgir para quem está planejando sua viagem costuma ser o quanto de dinheiro deveria ser reservado.

Desconsiderando a taxa diária do hotel no momento do checkout, que foi de quase 35 dólares por noite, e também as atrações que já havia agendado com antecedência, gastei cerca de 80 dólares por dia.

Vale relembrar, claro, que não costumo ir a restaurantes caros nem mesmo comer em estabelecimentos muito tradicionais todos os dias. Se esta for mais a sua ideia, melhor reservar um mínimo de 150 dólares por dia.

Por último, gostaria de te lembrar de uma coisa importante: em todas as lojas que for, incluindo supermercados, o preço exibido nas gôndolas não inclui os impostos. O valor final, com taxas, só é sabido no caixa. É bom saber disso para evitar surpresas!

No mais, saiba de antemão que Nova York é meio caótica como qualquer grande metrópole mundial, mas é uma cidade encantadora.

Você jamais visitará todas as principais atrações em uma viagem, então curta seu momento por lá e faça o que for prioritário, adaptando seu dia conforme as coisas andarem.

Até a próxima! :)


Imagem de destaque:
Pôr do sol visto da Pebble Beach, com a Ponte do Brooklyn e Manhattan ao fundo.
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