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Passeio de 3 dias em BH

Viagens06/08/2023

Belo Horizonte sempre foi uma cidade que tinha vontade de conhecer. Apesar de ser mineiro, nunca fui lá a passeio, já que são cerca de sete horas de ônibus a partir da minha cidade natal (Muriaé).

Fui uma ou duas vezes antes, mas sempre para algum processo seletivo ou outro fim bem específico.

Em 2023, resolvi mudar isso. Não foi muito fácil, já que janeiro é um dos meses com mais enchentes e alagamentos em Muriaé e também nas estradas de Minas, mas a estadia na capital mineira valeu a pena.

Nesse texto, te apresento um relato do que visitei por lá, minhas impressões e o que visitaria em uma próxima oportunidade.

Dia 1

No primeiro dia de viagem, escolhei começar o passeio pelo Mercado Novo, um espaço inaugurado em 1963 como mais um local para o comércio, meio que acrescentando ao já existente Mercado Central.

Por lá, pude encontrar muitos restaurantes, bares e lojinhas, além de intervenções artísticas bem interessantes.

Um dos destaques, aliás, fica por conta do Made in Beagá, uma loja recheada de itens sobre a capital mineira, que está presente no Mercado Novo há 4 anos.

Eles possuem também uma lojinha virtual, além de um quiosque no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte. Além de ímãs de geladeira e demais souvenirs, eles vendem itens de decoração, camisetas, brinquedos e muito mais.

Deixando a lojinha, segui para a estrela da regiāo: o Mercado Central. Existente desde 1929, quando BH tinha cerca de 47 mil habitantes, inicialmente como uma feira em espaço descoberto.

Um corredor lotado de pessoas, com muitos produtos expostos, entre eles caldeirões, peças de artesanato e itens de tecidos de diversas cores.
Um dos inúmeros corredores do Mercado Central, em Belo Horizonte.

É o típico “mercadão” de grandes cidades brasileiras, com o toque especial de produtos tipicamente mineiros que o diferencia de todos os demais.

Tem tanta variedade de artesanatos, comidas, souvenirs e demais produtos locais e de fora que dá pra se perder lá dentro.

Saindo da muvuca do Mercado Central, caminhei até uma igreja próxima, com uma arquitetura única: o Santuário São José.

Vê-se uma igreja a partir do fundo, com seu corredor no meio. Ladeado por colunas avermelhadas com o topo dourado, o teto é bege com linhas azuis. Há muitas cores e detalhes. Algumas pessoas estão sentadas nos bancos da igreja.
Interior da igreja do Santuário São José.

Por fora, a impressão é de que as listras que compõem a parte externa seriam de algum tipo de mármore, tamanho o capricho da pintura.

Concluída em 1910, possui 60 metros de comprimento e 20 de largura, com uma torre muito bonita que conta até com um relógio.

Seu interior não deixa a desejar, com muitas pinturas, ornamentos e figuras religiosas.

Ao seguir para o próximo destino, acabei esbarrando em outro inesperado pelo meio do caminho: o Centro de Referência da Moda de Belo Horizonte.

Como minha irmã estava comigo e ela é estilista, decidimos visitar o local. Que bom que assim o fizemos!

O espaço é pequeno, mas possui uma mostra interessante e, dependendo da época do ano, também tem oficinas. Ah! A entrada é gratuita.

Voltando ao percurso planejado, conheci o Museu Mineiro. Parte do Circuito da Liberdade, uma série de museus gratuitos em BH que ficam na Praça da Liberdade e seus arredores, ele fica em um casarão do século XIX que já foi residência oficial e abrigou o Senado Mineiro.

O acervo do espaço é muito interessante, contando com peças de arte sacra, pinturas, moedas, desenhos e muita informação sobre o estado de Minas Gerais e, em especial, a capital mineira. Tinha até obra do Di Cavalcanti!

Um desenho de linhas fortes em um quadro. Retrata uma cena de garimpo no rio, com pessoas trabalhando e algumas construções ao fundo.
Cena de Garimpo (1957), de Di Cavalcanti.

Dica: até onde sei, todos os museus do circuito citado acima são de acesso gratuito.

Parando um pouco pra comer antes da próxima parada, passei na Panificadora Pão Santo. O lugar é simples, mas serve lanches e demais itens de boa qualidade.

Concluída em 1923, a Basílica Nossa Senhora de Lourdes foi a próxima parada. Com 47 metros de comprimento e 17 de largura, é de estilo neogótico, com uma fachada que me lembrou um grande órgão (aquele instrumento musical cheio de tubos na parte superior que costuma ter teclas similares às de um piano).

Vê-se uma igreja a partir do fundo, com seu corredor no meio. As paredes possuem muito relevo e alguns arcos, mas a cor predominante é o bege. Há lustres no teto, além de bancos escuros de madeira abaixo.
Interior da Basílica Nossa Senhora de Lourdes.

Para encerrar o dia, uma grata surpresa foi o Centro de Arte Popular - CEMIG. Quando estava indo até a padaria que citei anteriormente, percebi que havia este museu, então decidi voltar mais tarde.

Passando por lá, tive a certeza de que foi uma boa escolha. Contando com artesanato dos mais diversos cantos do estado, é um dos museus mais interessantes que já conheci.

Em uma sala com paredes de tons terrosos, vemos uma série de esculturas de barro, retratando noivas de vários tons de pele e um noivo. São peças artesanais.
Uma das salas do Centro de Arte Popular.

Não é um museu grande, então pode ser uma boa pedida até para quem não tem tanta preferência por instituições do tipo.

Ah! Ele também faz parte do Circuito da Liberdade, então é de acesso gratuito.

Dia 2

Em um ambiente gramado, com um bambuzal ao fundo, vemos gorilas brincando em uma estrutura de madeira e cordas.
Alguns dos ilustres habitantes do zoológico de BH.

Fiz esta viagem com minha mãe e minha irmã, então hoje havia planejado um item que ficou faltando de outra viagem, quando visitamos Curitiba.

Quando estávamos na capital paranaense, vimos uma placa de trânsito mencionando o zoológico de lá, mas naquele dia este estava fechado.

Por conta disso, selecionamos o zoológico da capital mineira ou, oficialmente, a Fundação Zoo-Botânica de Belo Horizonte.

O espaço é muito interessante, com grande variedade de animais, sendo que os mamíferos de grande porte vivem em espaços com boa área. Apesar te ser sabido que bom mesmo é estar na natureza, acredito que eles eram bem tratados por ali.

Foi a primeira vez que vi a maioria daqueles animais ao vivo e foi bem interessante.

O local conta com mais de 3500 animais de mais de 250 espécies diferentes e conta com diversas instalações, incluindo um borboletário, o jardim botânico e o Aquário da Bacia do Rio São Francisco.

O ingresso para o Zoológico e o Jardim Botânico custa 12,45 reais aos domingos e feriados, com descontos nos outros dias. O aquário é pago à parte, custando 9,30 reais a qualquer dia. Todos os espaços fecham às segundas-feiras.

Depois de sair dali, peguei um carro de aplicativo e segui até um dos pontos mais famosos da cidade: a Capela São Francisco de Assis, ou “igrejinha da Pampulha”.

Em uma série de arcos que lembram montanhas, vemos um painel de azulejos em azul e branco. Eles retratam São Francisco e outras figuras. É a estrutura de uma igreja, com uma torre à esquerda.
Capela São Francisco de Assis, na Pampulha.

O Conjunto Arquitetônico da Pampulha, que inclui a capela, a Casa do Baile, o Museu de Arte da Pampulha e alguns outros locais, foi construído na década de 40, tendo sido projeto de Oscar Niemeyer (a pedido de Juscelino Kubitscheck, prefeito à época).

É tombada desde 1947 pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Em 2016, o complexo recebeu o reconhecimento como Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco.

Entre os destaques da capela, estão sua arquitetura fora de série e os painéis de Portinari.

A inovação e disruptura do espaço, infelizmente, escandalizaram a sociedade belo-horizontina e os líderes católicos da época, fazendo com que permanecesse fechada por vários anos.

O acesso à capela é feito sob pagamento de uma pequena taxa, mas ela também funciona para casamentos e missas, quando dá pra espiar um pouco pela parte da frente.

A Lagoa da Pampulha é artificial, tendo sido construída, entre outros fins, para ajudar a evitar enchentes em BH. Este fato, porém, não afeta a beleza do lugar.

Se tiver tempo e disposição, um dos passeios preferidos dos locais e turistas é fazer uma caminhada pelas margens da lagoa, que tem 17,8 km. Uma opção mais viável, e que oferecerá a mesma vista agradável dos arredores, é percorrer tudo de bicicleta. Há lojas que oferecem o serviço de aluguel de magrelas nos arredores.

Toda a bateção de perna me deixou com fome, então passei no Asburguer, um restaurante bem bacana ali por perto. Se visitar a área, tenha em mente que o complexo fica nos arredores do estádio Mineirão, então pode estar mais tumultuado em dias de jogos ou concertos.

Dica

Os arredores da lagoa abrigam várias outras atrações, como o Parque Guanabara, o Museu Casa Kubitscheck, a Casa do Baile e o Iate Tênis Clube. Na ocasião da sua visita, veja se algum deles também se encaixaria no seu perfil de passeio (e tempo disponível).

Futebol nunca foi meu esporte favorito, mas decidi subir o generoso morro até o Estádio Governador Magalhães Pinto (“vulgo” Mineirão) para ver pelo menos o seu exterior.

Inaugurado em 1965, é um dos maiores do Brasil e é a “casa” para jogos do Atlético Mineiro e do Cruzeiro.

Na ocasião, passei pela esplanada, tirei algumas fotos e conferi a vista em volta. O espaço é impressionante.

Com as pernas “doces” de tanto subir morro, pedi outra corrida de aplicativo para visitar o imponente Palácio da Liberdade.

O espaço já foi a sede do governo estadual, que hoje fica na Cidade Administrativa. Construído em 1897, mistura os estilos art nouveau, neoclássico e mourisco, em um edifício de três pavimentos, com vista privilegiada da Praça da Liberdade (falo dela em seguida).

Neste palácio, outro local do Circuito da Liberdade, já tivemos também a residência oficial do governador, tendo abrigado figuras como Juscelino Kubitschek e Tancredo Neves.

Entre os destaques, cito a escadaria de ferro fundido, de estilo art noveau, fundida na Alemanha. Lindíssima.

Além disso, há várias obras de arte, mobiliário e documentos interessantes para se conhecer.

Os jardins do palácio eram antes uma continuação da Praça da Liberdade, mas hoje há gradeamento separando os dois locais.

A praça, aliás, é um dos principais pontos de encontro da cidade, tendo também sido palco de inúmeros acontecimentos históricos, protestos e demais demonstrações.

Durante a ditadura militar, por exemplo, funcionou como um dos hubs para protestos contra o regime, que eram duramente reprimidos pelas forças de segurança.

Seu desenho, com uma enorme “avenida” de pedestres no meio (a “Avenida Travessia”) e um grande espelho d’água com chafariz, é muito interessante.

Enquanto passeava pela praça, aproveitei para conhecer mais uma obra famosa da cidade, pelo menos pelo seu exterior: o Edifício Niemeyer.

Concluído em 1960, suas curvas e seu revestimento dinâmico com azulejos bicolores de Athos Bulcão entre os brises horizontais conferem ao projeto de Niemeyer um movimento muito agradável aos olhos do observador, além de oferecer conforto aos moradores, que desfrutam de vãos abertos muito bacanas.

Outra atração que fiz questão de conhecer foi o Museu das Minas e do Metal (MM Gerdau), que apresenta um bom acervo e peças interativas sobre mineração e metalurgia, atividades muito importantes no estado.

Para dar uma pausa no momento cultural, passei pelo Xodó, uma hamburgueria muito tradicional da cidade, tendo sido inaugurada em 1962.

Além dos hambúrgueres, o espaço é famoso pelos seus sorvetes e milkshakes, sendo um importante ponto de encontro para pessoas de todas as idades.

Para fechar o dia, decidi visitar pelo menos mais uma instituição cultural dos arredores, o Centro Cultural Banco do Brasil. De forma semelhante ao que se tem em outras grandes cidades do país, o CCBB de BH é um museu dinâmico, que apresenta sempre exposições temporárias, além de eventos do mesmo tipo.

O espaço é bem bacana e, na ocasião, exigia apenas a geração gratuita do ingresso no site da instituição.

Dia 3

Como nos outros dias da viagem, comecei tomando café da manhã na Pão da Serra, uma padaria bem próxima do hotel.

De lá, já peguei um carro de aplicativo e fui direto até a Praça do Papa (antigamente Praça Governador Israel Pinheiro, em homenagem ao ex-governador).

A praça tem este nome pois foi ali que o Papa João Paulo II fez uma missa campal em 1980, na ocasião de sua visita.

Por estar no alto de uma colina, a praça oferece uma vista privilegiada da cidade, além de ser um disputado ponto de encontro para quem quer curtir o pôr do sol.

No ponto mais alto da praça, temos uma enorme cruz de metal e uma estrutura de metal de 24 metros de altura, conhecida como “Monumento à Paz”.

Para quem está vendo a cidade a partir da praça, basta olhar para trás e verá uma das belezas naturais mais imponentes da região: a Serra do Curral, limite sul da capital.

Saindo dali, segui até a Praça Diogo de Vasconcelos (ou ”Praça da Savassi”), uma interseção entre a Avenida Cristóvão Colombo e a Avenida Getúlio Vargas.

A região da Savassi se refere, na verdade, ao bairro Funcionários, tendo emprestado o nome informal de uma famosa padaria que já existiu por ali.

Hoje, é um dos pontos de encontro na cidade, reunindo muitos bares, restaurantes e comércio variado.

Por se tratar de um dia bem quente de janeiro, decidi sair do sol e curtir um ar-condicionado no Pátio Savassi, um shopping center que fica ali ao lado. A praça da alimentação daqui é bem honesta, por isto a menção. Dizem que “Dona Conceição” oferece comida mineira de excelente qualidade.

Já de “papinho cheio”, segui para um dos pontos mais icônicos de BH para quem curte arte de rua e arquitetura: o Mirante da Sapucaí.

O nome deste ponto da rua Sapucaí, bem em frente à estação Central do metrô, se dá porque a rua é delimitada de um dos lados pelos muros que a separam dos trilhos, que ficam em um nível inferior. Desta forma, a mureta acaba se tornando um mirante para a linha de prédios da cidade do outro lado dos trilhos.

Daquela mureta, é possível conferir uma série de “empenas” de edifícios com grafites variados, além de visualizar uma área mais histórica da cidade. Virando-se de costas, também dá pra conferir os grafites da própria rua, que podem ser menores, mas são igualmente charmosos.

Logo ao lado, pude conferir o Viaduto Santa Tereza, um dos “moradores” mais imponentes da cidade e que está em boa parte dos souvenirs locais.

Construído em 1929 a partir de projeto do engenheiro Emílio Baumgart, ele impressiona pelas curvas charmosas, embora já tenha provavelmente visto dias melhores.

Atravessando o viaduto, para completar a caminhada do dia, parei rapidinho no Centro de Artesanato Mineiro - CEART, que tem uma lojinha bem próxima dali.

Neste local, há artesanato, arte e decoração dos mais diferentes cantos de Minas, oferecendo a chance de levar um pouco da terrinha contigo.

Extras

Belo Horizonte é uma cidade linda, que oferece atrações o dia todo, incluindo uma agitada vida noturna.

Pela falta de tempo, acabei deixando alguns locais para uma próxima oportunidade, mas deixo eles aqui listados para que você possa ter a chance de conhecê-los:

  • Parque das Mangabeiras Maurício Campos: projetado por Roberto Burle Marx, este parque traz uma série de instalações para seus visitantes, incluindo quadras esportivas, espaços para crianças e muito mais. De quebra, ainda pode-se conferir trechos de Cerrado e Mata Atlântica, além de um mirante que oferece boa vista da cidade e um lindo pôr do sol.
  • Memorial Minas Gerais Vale: este “museu de experiência” lança mão de recursos diversos, além de um pequeno acervo de época, para apresentar um pouco da cultura do estado, com foco especial do século XVIII ao XXI.
  • Museu de Arte da Pampulha (MAP): um prédio projetado por Oscar Niemeyer na década de 1940, para ser um cassino. Como o Brasil proibiu este tipo de atividade pouco depois, ficou um tempo fechado e se tornou museu em 1957. Seu foco é nas artes visuais, oferecendo experiências de diversos tipos.
  • Casa do Baile - Centro de Referência de Arquitetura, Urbanismo e Design: como o nome já indica, apresenta exposições e atividades culturais nas suas áreas de foco desde 2002. Inicialmente, era um pequeno restaurante com foco em dança.
  • Avenida Fleming: via excelente para quem quer visitar os badalados botecos belo-horizontinos, me deram a recomendação de Amadis Bar e Restaurante Filé como dois dos melhores representantes dali.
  • Parque Guanabara: este parque de diversões fica bem pertinho da “igrejinha da Pampulha”. É um dos mais tradicionais da cidade e, apesar do tamanho, oferece muitas opções de atrações.
  • Museu Histórico Abílio Barreto: inaugurado em 1943, este museu é todo dedicado à capital mineira. Um dos destaques do museu é a antiga sede da Fazenda do Leitão, uma construção de 1883.
  • Instituto Inhotim: embora esteja totalmente fora de Belo Horizonte, na cidade de Brumadinho, esta instituição é um grande museu de arte contemporânea, sendo considerado o maior museu a céu aberto do mundo. Além de museu, é também um enorme jardim botânico, estando em área de incidência de Mata Atlântica. Fica a 60 quilômetros de Belo Horizonte e, na data de publicação, cobrava uma entrada (cheia) de 50 reais.

Onde se hospedar

Para quem não tem muita exigência com hotéis (como eu), uma boa opção é o ibis budget Belo Horizonte Afonso Pena (ou seu vizinho, ibis “normal”). Localizado no bairro Funcionários (conhecido como “Savassi”), está a poucas quadras de vários dos itens que citei no roteiro.

Além disso, este hotel está num dos bairros mais boêmios da cidade, tornando sua passagem pela cidade bem menos “monótona” se você curte bares, restaurantes e casas noturnas.

Como chegar à Belo Horizonte

Quem quiser visitar a cidade de Belo Horizonte tem à sua disposição dois meios principais (além de ir de carro, claro):

  • Aeroporto Internacional de Confins - Tancredo Neves (CNF): principal aeroporto da região, fica na área metropolitana de BH, em Confins. Há táxis e ônibus servindo o local.
  • Rodoviária de Belo Horizonte: localizada no Centro da cidade, tem fácil conexão com outras regiões da capital, incluindo uma área para carros de aplicativo. Fica também ao lado da estação Lagoinha do metrô.

Há também o Aeroporto de Belo Horizonte/Pampulha - Carlos Drummond de Andrade (PLU), mas este está há alguns anos sem voos comerciais, apenas operando com voos executivos. Por estar localizado dentro da cidade, há interesse dos governos estadual e federal para retomar voos de passageiros por ali. Aguardemos!

Mapa do tesouro

Conclusão

BH honra o nome de “capital com energia de interior”, com um povo simpático, “sotaquezim” de Minas e muita comida boa.

Fiquei feliz por ter finalmente visitado a cidade para turismo, pois ela provou ser um ótimo destino.

Espero que este roteiro te ajude caso decida passear por lá.

Até a próxima! :)


Imagem de destaque:
Praça da Liberdade, com o Edifício Niemeyer ao fundo.
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