Eu nunca fui um fã fervoroso da Disney, daqueles que colecionam um monte de brinquedos licenciados ou que não perdem um episódio dos desenhos.
Apesar disso, cresci vendo vários dos seus desenhos e animações e depois da aquisição da Pixar, um dos meus estúdios favoritos, sempre assisto alguma coisa deles.
Nunca tive o sonho de ir aos parques americanos na Disney, mas gosto de muitas das personagens e histórias, então resolvi me presentear com uma viagem à Paris para conhecer pelo menos uma das localidades onde eles possuem parques.
Uma vantagem de Paris é que há apenas dois parques, então não tem um “mundaréu” de locais para pesquisar e escolher.
A viagem foi no final de semana do meu aniversário, então foi uma boa alternativa para não passar meu dia sozinho. Quem é imigrante sabe bem do que estou falando.
O que tem por lá
Oficialmente, há 3 localidades na área: Walt Disney Studios Park, Disneyland Park e Disney Village.
Disney Village é, como o nome diz, uma espécie de “vila”, com um cinema, restaurantes, bares, lojas e um enorme balão de ar.
De acesso livre, pode ser um bom passeio para quem quer fazer compras, por exemplo.
Os pontos principais de interesse, porém, são os dois parques de diversão:
Walt Disney Studios Park

Focado nos estúdios do grupo Disney, este parque menor te apresenta a magia cinematográfica da Disney, Pixar e Marvel.
Ele tende a ter mais atividades imersivas do que o outro, como uma simulação da cozinha de Ratatouille, um passeio com a tartaruga Crush (de “Procurando Nemo”), uma torre assombrada de Hollywood e muitos outros itens.
Um dos destaques fica para a apresentação do Mickey, Mickey and The Magician, onde o principal membro da Disney visita um mágico e recebe uma tarefa para completar, mas muita coisa acontece no meio do caminho.
Ele é dividido principalmente em três grandes áreas, respectivamente, para Disney, Pixar e Marvel e pode ser visitado na metade de um dia, dependendo do seu apetite e gosto para as atrações disponíveis. Na seção “O que recomendo visitar”, te digo o que conferi e você poderá decidir se precisa de mais tempo.
Já no período da noite, na data da minha visita, havia uma apresentação com efeitos luminosos e drones sobre os Vingadores, mas acabei não conferindo. Vale checar o site oficial para conhecer que tipo de apresentações estão programadas e quais os horários.
Disneyland Park

Principal parque dali, é muito maior do que Walt Disney Studios Park e apresenta uma estrutura mais padrão de parques de diversão.
Além disso, ele foca na “magia Disney” em geral, com ênfase em clássicos da empresa, como Peter Pan e as princesas, além de Piratas do Caribe e Star Wars.
Se você tiver a chance de visitar apenas um parque e não tiver uma preferência muito forte por nenhuma atração específica da opção menor, recomendaria fortemente que você foque no Disneyland Park.
É aqui que ocorre aquela atração final com fogos de artifício, projeções no castelo da Disney e muitos efeitos de som e luz, logo antes do fechamento do parque.
Depois da área da entrada, que já é linda por si só, você irá se deparar com Main Street U.S.A, a rua principal, ladeada por lojas, restaurantes e outros estabelecimentos similares.

Dali já se vê, lá no final do trajeto, o grandioso castelo rosado da Bela Adormecida, que crescemos assistindo nas aberturas dos filmes e animações do grupo.
Terminando o percurso pela avenida, você passará por uma praça (uma rotatória), subirá por uma espécie de ponte e atravessará o castelo (um túnel curto), que te leva a algumas das principais atrações do parque. Também há caminhos laterais, dependendo do que você quiser visitar.
Algumas horas antes da famosa atração luminosa no castelo, os demais brinquedos depois do túnel encerrarão suas atividades, esvaziando aquela região para que se feche a passagem do castelo e a apresentação possa ocorrer.
Se quiser assistir, já comece a reservar lugar na praça logo após as primeiras movimentações de preparação.
Assim como no Walt Disney Studios Park, o Disneyland Park também é dividido em diferentes áreas: Discoveryland (uma viagem intergalática); Fantasyland (mundo dos contos de fada); Adventureland (viagem por diferentes regiões, como a Agrabah de Aladdin e o Caribe); Frontierland (Faroeste estadunidense) e Main Street, U.S.A; uma longa rua inspirada na cidade natal de Walt Disney (o pai do universo Disney).
Qual bilhete adquirir, preços e outros detalhes
Conforme expliquei anteriormente, os parques possuem propostas e tamanhos diferentes. Tendo recurso e tempo para apenas um, eu teria ido ao Disneyland Park e deixado o outro para outra oportunidade.
Era meu aniversário e eu tinha ido à Paris só para isso, então tinha o dia todo para visitar os parques. Por conta disso, resolvi comprar o bilhete para as duas localidades. Neste formato, segundo explicação do próprio funcionário que verificou meu ingresso, a pessoa tem a oportunidade de entrar e sair de ambos os parques múltiplas vezes no mesmo dia.
Com isso em mente, cheguei bem cedo para visitar o Walt Disney Studios Park e passei a parte da manhã por lá (certa de 3 horas).
Saindo de lá, fui então direto para o Disneyland Park, de onde só saí depois da apresentação final, chegando perto de meia-noite à estação de trem.
Há diferentes opções para bilhetes, que possuem suas vantagens e desvantagens:
Bilhete de data fixa (dated), de 1 dia para 1 ou 2 parques ou 2, 3 ou 4 dias apenas com opção de 2 parques: preço mais baixo, com data específica de validade e opção de cancelamento gratuito até 3 dias antes da data programada. Na época de redação deste roteiro (agosto/2023), o preço era a partir de 62 euros para um adulto, com 1 dia e apenas um parque, com visita em setembro em datas específicas, mas poderia chegar a 94 em alguns dias. Para 2 dias, o preço começava em 87 euros por adulto (82 euros para crianças de 3 a 11 anos).
Sem data (undated), o bilhete é de um dia e, para um adulto em 1 parque, custava 105 euros. O custo passava para 130 euros se fosse escolhido o bilhete de 2 parques. Para crianças, respectivamente 97 e 122 euros. A vantagem principal acaba sendo a validade de 1 ano, que te protege de algum imprevisto ou cancelamento de voos, trens, etc.
Em ambas as opções, crianças com menos de 3 anos não pagam. Entre 3 e 11 anos, o bilhete é de criança. A partir daí, paga-se valor de adulto.
Na mesma região dos parques, a Disney possui alguns hotéis, que podem ser reservados em pacotes junto com os bilhetes. O preço varia muito entre eles e também dependendo da época do ano, mas há uma boa vantagem: pode-se entrar nos parques uma hora antes do resto do público.
Os bilhetes podem ser adquiridos pelo site oficial ou pelo aplicativo para celular, poupando tempo e stress no dia. Falo dele em uma das seções seguintes do roteiro
Se seu bilhete for sem data específica, você precisa entrar com antecedência no site oficial (ou no aplicativo) e reservar a data, dependendo da disponibilidade. Não há garantia de acesso se não fizer anteriormente o registro.
Os parques e as atrações possuem horários específicos de funcionamento e geralmente há fila na entrada. Programe-se com antecedência para não deixar nada de fora. O site oficial tem as informações de horário de abertura dos parques por data, mas ele também apresenta mais detalhes em cada atração, quando aplicável, como altura mínima, etc.
O que recomendo visitar

Visitei o principal (para o meu gosto) de cada parque, começando pelo Walt Disney Studios Park. A seguir, cito algumas das principais atrações, com asterisco naquelas que realmente visitei:
- Crush’s Coaster[*]: apresentando um cenário que lembra a cidade portuária de Procurando Nemo e outros cenários relacionados, as pessoas passeiam em uma “montanha-russa” bem leve, com apenas alguns momentos de aceleração. O percurso é super rápido, mas achei bacana.
- Ratatouille – The Adventure[*]: neste passeio com óculos 3D, seu carrinho e dos demais passeiam de forma acelerada e aleatória pela cozinha do chef da animação, com o adendo de que você foi reduzido para o tamanho de Rémy e foge com ele e seus amigos dos funcionários do estabelecimento.
- Toy Soldiers Parachute Drop: a clássica atração de “sombrinhas” que despencam de uma torre, mas aqui ambientado para os soldados de Toy Story.
- The Twilight Zone Tower of Terror: famosa em outros parques da rede, esta torre assombrada e em ruínas oferece uma experiência de muito susto em salas escuras e cheias de surpresas.
- Avengers Assemble – Flight Force: a bordo de um carro “hipersônico”, você ajuda os Vingadores a salvarem o mundo.
- Meet ‘n’ Greet with Goofy, the Movie Director[*]: uma das personagens disponíveis de tempos em tempos pelo parque, o Pateta aqui vive a função de diretor de cinema. Entre um trabalho e outro, ele vem apressado até sua parada para tirar fotos com os visitantes. Dica: as fotos oficiais são pagas, mas você pode pedir a algum conhecido para tirar uma foto com seu celular também.
- Mickey and the Magician[*]: com duração de cerca de 30 minutos, o show apresenta Mickey como um faxineiro que veio organizar o estúdio de um mágico. Ele precisa terminar em um determinado período até o retorno do “patrão”, mas muita coisa acontece até lá. Vale muito a pena assistir a este musical. O acesso é gratuito, mas pode ter uma fila enorme. Há possibilidade de pagar para usar um fila que garante o acesso ao teatro na próxima sessão. Mistura inglês e francês no show, mas é divertido para falantes de qualquer idioma.
Além do que citei acima, há uma série de esculturas de personagens, personagens animados, outros brinquedos e alguns restaurantes, inclusive o Bistrot Chez Rémy, focado na culinária francesa. Fica ao lado da atração do Ratatouille, onde também há uma loja de souvenirs muito bonita.
Depois de tirar uma foto com o Pateta (e ter que pagar por ela mais tarde, já que não consegui alguém que tirasse a foto para mim), segui para o Disneyland Paris.
De lá, destaco as seguintes atrações:
- Big Thunder Mountain: a bordo de um carrinho de mina, você passeia por uma montanha mal-assombrada.
- Buzz Lightyear Lazer Blast[*]: você gira seu “veículo” e mira sua arma laser loucamente em alvos pré-determinados para derrotar o imperador Zurg, que planeja roubar as baterias de brinquedos para construir uma arma nova. Parece meio bobo, mas a disputa é interessante e oferece um ranking no final.
- Disneyland Railroad: emoção não é o foco por aqui, mas o percurso de maria-fumaça em volta do parque promete ser agradável.
- Meet Mickey Mouse: Mickey está disponível nos intervalos dos seus shows para encontrar com fãs e tirar fotos em uma localidade fixa. Já aviso de antemão que é uma das atrações mais disputadas do parque e fecha mais cedo do que muitos dos outros locais. Se fizer muita questão, tente resolver isso já de início.
- Peter Pan’s Flight[*]: um dos que tinham a maior fila do parque, é super rápido e, definitivamente, somente para crianças. Na atração, você sobrevoa Londres e outras localidades do clássico da Disney, em trajeto que dura no máximo dez minutos. Eu não iria novamente.
- Pirates of the Caribbean[*]: a bordo de uma embarcação que se assemelha a um vagão sobre a água, a atração com tema dos Piratas do Caribe foi uma das melhores que visitei. Acabei indo duas vezes, pois dei sorte de a fila mais para o fim do dia estar menor. Aliás, a ambientação da área onde a atração fica é muito bem feita, com uma enorme caverna em formato de crânio nos arredores e muitos bonecos animados e efeitos sonoros no interior dos túneis.
- Star Tours: The Adventures Continue[*]: o percurso começa por uma série de ambientes que lembram uma estação espacial de transporte, culminando na entrada em um dos vagões. Com óculos 3D e efeitos que movem o veículo, você embarca em um trajeto caótico por diferentes cantos da galáxia. Não tem nada de assustador, mesmo para alguém que foge de sustos como eu, mas as crianças gritaram o tempo todo. Achei a imersão incrível.
- Disney Stars Parade[*]: por volta das 5 da tarde (verifique o site ou o aplicativo para saber o momento certo na data da sua visita), começando pelos arredores da Pizzeria Bella Notte (que vende pizzas no formato do Mickey) e percorrendo toda a avenida principal, um desfile com muita música, dança, efeitos pirotécnicos e muitos dos mocinhos e vilões da Disney, de diferentes épocas. Chegue com antecedência, pois é difícil segurar um lugar bom para assistir em uma das calçadas.
- Disney Dreams![*]: um dos momentos mais esperados em alguns dos parques do grupo, a apresentação final acontece um pouco antes do fechamento do parque, o que varia conforme a época do ano. Dura uns 20 minutos, mas depende do período do ano. Na ocasião da minha visita, havia uma apresentação extra pelos 30 anos dos parques em Paris.
- Apresentações sazonais: dependendo da época, pode haver alguma apresentação extra durante o dia. Na data da minha visita (abril/2023), houve um desfile com vários personagens e muita música e dança pela avenida principal, também por ocasião dos 30 anos dos parques Disney na capital francesa.

Aplicativo para celular
Muitas das regras que citei por aqui podem ser encontradas no site oficial. Entre os destaques, o mapa dos parques.
Apesar disso, recomendo que você baixe o aplicativo. Por lá, você pode conferir todas as atrações disponíveis. Nem tudo está traduzido para o português no site e no app, então coloquei as atrações todas com o nome em inglês. Apesar disso, é fácil identificá-las na busca.
Uma das principais vantagens do aplicativo é poder comprar e salvar os ingressos no celular, dentro da própria aplicação, além de poder “favoritar” as atrações que mais gostar, podendo ver uma lista só com as que quer visitar.
Outro recurso fascinante é a visualização de um mapa completo dos parques com o tempo de fila em cada atração, o que facilita o planejamento do que visitar com mais prioridade. Algumas atrações ficam mais tranquilas durante o fim da tarde, por exemplo.
Para baixar a aplicação, basta acessar a loja respectiva para aparelhos Android ou iOS (iPhone).
Como chegar à Disney Paris
Se você estiver saindo de Londres, como eu, há duas opções principais para chegar até Paris sem carro: avião e trem.
Já fui à capital francesa de avião e acho que acaba sendo mais cansativo do que precisaria, já que temos que chegar ao aeroporto com pelo menos 2 horas de antecedência e, já no destino, pegar um trem de pelo menos uma hora até o centro da cidade.
Por trem, basta chegar à estação London St Pancras International de trem (super central em Londres) com pelo menos 1 hora de antecedência em relação ao horário da partida e passar pela imigração, tanto britânica quanto francesa, ainda em terras britânicas. Na chegada, na bem localizada estação Paris Gare du Nord, não tem outra imigração. Basta pegar suas malas, sair do trem e partir para seu hotel.
Até a metade de 2023, havia uma linha de trem da Eurostar direta entre Londres e a Disney Paris, mas esta foi descontinuada até segunda ordem. Por conta disso, faz-se o percurso até Paris e, de lá, usa-se outro transporte até os parques.
Se você se hospedará em hotéis na região dos parques, ou seja, irá direto do aeroporto até lá, há opções de trens rápidos, que podem ser pesquisados em sites de venda de bilhete, como a Trainline. Eles possuem um bom site informativo, com possibilidade de pesquisar trens e comprar bilhetes. Não ganho nada com isso, mas é um serviço que costumo utilizar.
Para chegar à região dos parques a partir do centro de Paris, basta utilizar o transporte metropolitano de trens. Você deve levar em consideração, claro, que o transporte da cidade é dividido em zonas (como se fossem anéis virtuais), partindo do centro da cidade. A parada do parque fica na zona 5, conforme o mapa abaixo:

Para o mapa completo e atualizado da linha, vá até o site oficial da empresa nacional de trens.
Para utilizar esta opçāo, você pode comprar o bilhete avulso, que inclui o trajeto só de ida ou só de volta, que custa 5 euros cada (preço de 2023). É preciso comprar um bilhete para a ida e outro para a volta.
Outra opção é adquirir um dos bilhetes com tempo de uso, como o “Navigo” semanal, incluindo zonas 1 a 5 do transporte. Falo um pouco sobre o Navigo na segunda parte do roteiro de Paris, de quando visitei a cidade pela primeira vez.
Se você observar o mapa, a linha RER A atende diversas estações do centro de Paris:
- Charles de Gaulle–Étoile, que fica perto do Arco do Triunfo;
- Auber, perto das Galerias Lafayette;
- Châtelet–Les Halles, uma das mais centrais da cidade e abaixo de um shopping center.
- Gare de Lyon, perto de uma das estações de trem mais importantes da cidade;
- Nation, bem menos provável de ser interessante para turistas.
Chegando a qualquer uma destas estações, tente localizar a seção que mencione RER A, que poderá apontar um dos dois destinos a seguir: Boissy–Saint–Léger e Marne–la–Vallée Chessy (Parcs Disneyland). Embora apenas Marne–la–Vallée Chessy (Parcs Disneyland) seja a correta, os trens para ambas as pontas à direita no mapa costumam passar na mesma plataforma, então é preciso observar quando o próximo trem correto passará (pode não ser aquele logo em seguida).
Sim, como o nome já diz, o parque ficam, na verdade, fora de Paris, na cidade de Chessy.
Para procurar pela linha RER A, basta verificar as placas informativas e localizar “RER” seguida de “A” (geralmente em vermelho), conforme imagem a seguir:

Uma dica bem simples é observar que as placas eletrônicas mostrando destino costumam levar o nome “Disney” e/ou a cabeça do Mickey estilizada (como pode-se ver à direita no mapa da linha).
O percurso dura cerca de 40 minutos e não há horário fixo para o bilhete. Ah! E não se esqueça: você precisa sempre validar seu bilhete na entrada, seja por catraca ou máquinas próprias. Caso contrário, você poderá ser multado.
Uma boa vantagem é o fato de que a estação de destino é a última, ou seja, não há risco de acabar parando depois do local correto.

Se você optou por comprar o bilhete de transporte na hora da saída de Paris, saiba que há máquinas de venda na própria estação. Permita-se algum tempo de antecedência, pois é comum que formem-se filas. Compre também o bilhete da volta, porém, pois pode ser uma correria, principalmente se você voltar no último horário.
O último trem de retorno costuma ser por volta de 00:20, mas é sempre bom confirmar nos quadros de horário ou com funcionários da estação logo na sua chegada a Marne–la–Vallée Chessy no início do passeio.
Geralmente, o último horário é logo após o fechamento do parque.
Dicas Extras
Além das informações que fui passando acima, há alguns outros detalhes que podem tornar a sua experiência por lá ainda mais interessante:
- Disney Premier Access: como em outros parques da rede, há a opção de passe para fila prioritária. O site oficial apresenta todas as informações, mas adianto que há duas modalidades:
- Disney Premier Access Ultimate: acesso prioritário em qualquer horário a todas as atrações compatíveis com o Disney Premier Pass, limitado a um acesso por atração. Pode ser adquirido pelo site ou pelo aplicativo, inclusive com antecedência.
- Disney Premier Access One: acesso prioritário a 1 atração, que pode ser adquirido apenas por aplicativo e no dia da visita. Você escolhe uma atração no aplicativo e solicita o acesso a uma atração, efetuando o pagamento. O app já te dará o próximo horário disponível e o QR-code para acesso.
- Single Rider: em algumas atrações, além da fila prioritária e da comum, em que se pode ir com todo o grupo, há a opção de “Single Rider” (passageiro individual), que costuma ser mais rápida. Nela, os funcionários vão completando carrinhos da fila comum conforme a disponibilidade. Obviamente, se tiver crianças pequenas contigo, usar Single Rider não é uma boa opção, já que elas poderão viajar sozinhas.
- Comida dos parques vale a pena? Vi pessoas reclamando de que a comida era ruim, mas o hotdog, o sorvete e a pipoca eram bons. Leve em consideração que tudo tem um preço meio inflacionado. Se for com crianças, por exemplo, talvez valha a pena comprar alguns sanduíches no mercadinho que fica na estação de trem, antes de entrar no parque.
- Não precisa comprar água: há algumas fontes de água potável pelo parque, onde você pode matar a sede e encher sua garrafinha. Para encontrá-las, os mapas do site e do aplicativo podem ser úteis. No app, vá em “Mapa” (Map) e filtre por “fonte de água potável” (drinking water fountain). O mapa exibirá todas as localidades disponíveis. Acredite: vai te economizar bastante dinheiro, pois cada garrafinha d’água custa caro. E ainda tem o tanto de lixo gerado, né?
- No final da noite, não perca o trem de volta: se você ficou até o final para assistir ao show de luzes no Disneyland Park, tente sair alguns minutinhos antes de terminar. Caso espere até o final, porém, certifique-se de já ir se movimentando mais para trás, pois o percurso até a estação de trem é longo e os últimos trens costumam ser lotados. Vá pesquisando o horário dos últimos trens antes da saída. Na estação, basta procurar pelas placas que indicam RER e, depois, especificamente a cidade de Paris.
- Disney PhotoPass (e PhotoPass+): em algumas das atrações, você tem fotos tiradas por máquinas automáticas, como aquelas imagens feitas durante a descida em uma montanha-russa. Há também as fotos que feitas por fotógrafos do parque quando você encontra algum personagem, além de fotos nos “jantares com personagens” (serviço reservado e pago). Para ter acesso a estas fotos, você tem duas opções (mais detalhes no site):
- Quando tirar foto com algum personagem, peça à fotógrafa profissional para que te dê um Disney PhotoPass (um cartão de papel). Sua foto oficial será atrelada ao cartão. Você usará o mesmo cartão durante todo o dia. Se for foto automática de alguma atração, visualize o código da sua foto nos painéis próximos da saída e solicite no guichê que esta seja atrelada ao seu cartão. Este produto se chama Disney PhotoPass. Em pontos de venda, nos hotéis do grupo e no site do PhotoPass (informado no cartão), você poderá visualizar estas fotos com marca d’água e, se quiser, adquiri-las para que possa fazer o download. Após a compra, há a validade de um ano para baixá-las. Lembrando: no caso das fotos com personagens, você pode pedir a algum conhecido para tirar a foto para você no momento, evitando ter de pagar por isso depois. :)
- Disney Photo Pass+: com este cartão, você procede da mesma forma que na versão comum, mas todas as fotos poderão ser baixadas sem pagamento extra (além do PhotoPass+ em si). Este tipo de cartão pode ser adquirido junto de pacotes que incluem hotéis ou em lojas do parque.
Onde se hospedar
Há a opção de se hospedar nos arredores do parque, seja em hotéis oficiais ou mesmo em estabelecimentos parceiros, mas em muitos casos pode ser desgastante ficar mudando de hotel se a viagem também for contemplar a cidade de Paris propriamente dita.
No roteiro que fiz para a cidade em 2020, menciono o hotel que fiquei, com atualização do novo hotel que escolhi em 2023, na minha segunda visita à Cidade Luz.
Mapa dos pontos de transporte
Conclusão
Como disse no início, eu gosto muito dos filmes e animações do grupo Disney, embora não seja aficionado por eles.
Apesar disso, posso afirmar que o passeio vale para qualquer perfil de viajante, pois tem de tudo por lá.
Tudo é muito organizado, os parques são extremamente limpos e os funcionários são educados e cordiais.
Para famílias, passeios com amigos ou viagens solo (como o meu caso), super recomendo!
Até a próxima! :)
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